• Mt bom!!! mas fica a pergunta… quem estava com as flechas?

  • mal sabem eles que todos estão errados! XD

  • o Ruas anda doidinho pra plantar questionamentos na cabeça da galera ultimamente, hein? e eu tô gostando de ver isso 🙂

  • Ok. Conceitos de “certo e errado” são relativos. Mas só até certo ponto.

    Vejamos: Existe alguma cultura em que matar um semelhante (aqui aberta a definição de semelhante) é certo? Aceitando que esta cultura exista, devemos ser tolerantes com uma cultura que aceita o assassinato como correto?

    Exemplo: Infanticídio Indígena. Em algumas tribos brasileiras o assassinato de bebês que nascem com certa deficiência é obrigatório. A FUNAI relativiza e permite que esta prática (que qualquer pessoa civilizada consideraria um absurdo) continue.

    A Questão é: Há justificativa para aceitarmos o assassinato sob a justificativa do relativismo cultural?

    Sei que isso não é um fórum, mas acho estas questões pertinentes.

    Ruas, a charge continua fantástica.

  • tinha que ter um impalador no meio =)

  • Acho que os índios também considerariam muitas de nossas práticas como “não civilizadas”… aliás, o que é “pessoa civilizada”? ou ainda: ser “civilizado” (o que por si só já é um conceito absolutamente etnocêntrico) deve ser o parâmetro para determinar comportamentos certos e errados? E, ainda que seja, quem define o que é e o que não é “civilizado”? @smo

  • Ola antes de mais nada lembremos de que:

    O importante é que depois da guerra deixemos os lado perdedor recolher seus mortos, o problema é que quando acaba a guerra os dois lados tem recolher corpos.

    Mas calma tudo em nome de um bem maior, como por exemplo terras, ouro, petróleo, água, alimento, etc. Acharão que era por ele o ser mais pop do momento desde abraão, o primeiro, o único e onipresente deus.

    Tudo isso bem industrializado e colocado a disposição de todos, desde que aqueles que fação parte do todo, tenham tudo e possam pagar!!!

  • Tá perdendo o ‘toque’ é viadinho?

  • “lembre-se sempre que deus está do lado de quem vai vencer”

  • Eu não entro nessas discuções fúteis para saber quem e certo e quyem errado. Eu só vendo para eles espadas, lanças, flechas… kkkkkkkkkk

  • Só tem um problema, faltou o quadrado e o X.

  • Relativismo cultural de Franz Boas. Brilhante. Lembra muito ritos corporais entre os sonacirema

  • Peter: “impalador” é criador de impalas?

  • @vitor, você é muito chato com essas propagandas do seu blog cara!!
    Se manca querendo pegar carona no sucesso do Ruas!!!!

    Ruas, sem palavras sobre as tiras, mas….
    Cê voltou afiado das “férias” hein meu chapa??

    Tudo isso é raiva do pastor hacker??? heheheh

  • Ruas dando lições de moral sem envolver Deus, Luci, Adão ou Eva… Gostei….

  • Ludmila :
    o Ruas anda doidinho pra plantar questionamentos na cabeça da galera ultimamente, hein? e eu tô gostando de ver isso

    Ele sempre fez isso… só que agora ele está adotando o método Massaranduba.

  • Assim como democracia em pais islâmico e em paises baseados em tribos na Africa…

  • smo :Ok. Conceitos de “certo e errado” são relativos. Mas só até certo ponto.
    Vejamos: Existe alguma cultura em que matar um semelhante (aqui aberta a definição de semelhante) é certo? Aceitando que esta cultura exista, devemos ser tolerantes com uma cultura que aceita o assassinato como correto?
    Exemplo: Infanticídio Indígena. Em algumas tribos brasileiras o assassinato de bebês que nascem com certa deficiência é obrigatório. A FUNAI relativiza e permite que esta prática (que qualquer pessoa civilizada consideraria um absurdo) continue.
    A Questão é: Há justificativa para aceitarmos o assassinato sob a justificativa do relativismo cultural?
    Sei que isso não é um fórum, mas acho estas questões pertinentes.
    Ruas, a charge continua fantástica.

    Meu caro… não é até certo ponto… tudo é relativo…
    na cultura que lhe foi aplicada matar é errado, na de outros pode ser considerado certo..
    óbviamente eu acho que matar um ser humano é errado, pois fui criado assim.
    Agora pense… todos os dias matamos seres vivos que na nossa cultura é permitido, como plantas, animais… somos ignorantes o bastante para acreditar que matar um de nossa espécie é errado mas que podemos matar um “inferior”.. você acha isso certo??
    mais um exemplo, você acha errado quando alguém maltrata e judia de um cachorro, gato??
    mas aposto que adora comer uma picanha, um bacon… ou seja, defendemos que é certo de se fazer tudo aquilo que nos é habitual.

  • Ruas vc é show!!! amei a tirinha, refletir é bom e enrriquece a alma…. parabens!!!

  • Se somos de culturas diferentes, vamo brigá! kk

  • Gênio. Você é simplesmente um gênio. Parabéns!

  • @smo
    Paa a cultura deles isto é certo por que uma criança com estas doenças não sobreviveria de qualquer forma dentro do estilo de vida daquela tribo. Então, sim, ou você convence eles a daem as crianças a adoção em vez de assassinalas, o que vai fazer com que estas crianças tenham uma vida miserável no sistema, pois a probabilidade de adoção de uma criança saudável já é baixa, de uma doente então piora, ou se tolera isto por respeito a cultura, por que na visão deles eles estão sendo piedosos com a criança que teria uma vida de merda, sofrida e curta, e colocaria em risco a vida de outros da tribo.

    Onde tu vê um assassinato, eles veem piedade com a criança e proteção da tribo.

    Se é certo ou não, é mais complicado, na nossa cultura é um absurdo, no contexto deles é bem aceitável e bastante lógico.

  • Pior que é desse jeito que começam as “Guerras Santas”.

  • Fiquei triste com tanta verdade numa tirinha…

  • Cortar o pinto de recém nascidos não é relativo, só é certo para uma sociedade cega e atrasada. Jew gonna hates…

  • Desculpa,mas aí você só está vendo o seu ponto de vista,se for analisar o ponto de vista dos índios,talvez eles possam dizer que manter uma criança “defeituosa” estupides. “/@smo

  • Cara essa foi tão foda que vou ser obrigado a comprar um chapéu!

  • Na verdade o “certo” e o “errado” são relativo apenas do ponto de vista da moral, pois você deve considerar o relativismo moral.
    Mas não do ponto de vista ético. Pois a ética usa a razão para verificar se algo é certo ou errado e tais respostas são universais. Se você encontrar argumentos racionais para justificar um assassinato, então ele está certo. Matar um paciente de câncer em estágio terminal, que sente fortes dores e pede para ser morto é certo? Independente da cultura, sim. Você está sendo piedoso. Matar um cego em um apocalipse zumbi… essas coisas. Mas tem algumas coisas que são erradas em quaisquer circunstancias… tipo apedrejar uma adúltera.

  • @smo

    smo :
    Ok. Conceitos de “certo e errado” são relativos. Mas só até certo ponto.
    Vejamos: Existe alguma cultura em que matar um semelhante (aqui aberta a definição de semelhante) é certo? Aceitando que esta cultura exista, devemos ser tolerantes com uma cultura que aceita o assassinato como correto?
    Exemplo: Infanticídio Indígena. Em algumas tribos brasileiras o assassinato de bebês que nascem com certa deficiência é obrigatório. A FUNAI relativiza e permite que esta prática (que qualquer pessoa civilizada consideraria um absurdo) continue.
    A Questão é: Há justificativa para aceitarmos o assassinato sob a justificativa do relativismo cultural?
    Sei que isso não é um fórum, mas acho estas questões pertinentes.
    Ruas, a charge continua fantástica.

    Smo, se você não percebeu, na sociedade ocidental, o assassinato é visto com bons olhos em determinados casos. Lembre-se que é perfeitamente moral assassinar alguém que está ameaçando a vida de outras pessoas. Só lembrar do caso da Eloá, onde todo mundo criticou a PM por não ter matado o Lindemberg, salvando assim as vítimas. Outro exemplo: não é crime ou imoral matar em legítima defesa. Se alguém está ameaçando a sua vida, e você o matar, estará agindo dentro da lei e sequer será criticado por isso.

    O maior erro do homem é achar que há uma moral absoluta. Não há! O certo e o errado não dependem só da cultura, mas sim das circunstâncias! Uma ação nunca será boa ou ruim por si só! Afinal, a mesma ação(matar, no caso do exemplo) pode ser certa ou errada, boa ou má.

  • @Rafael Science , a circuncisão, ou o corte do prepúcio no judaísmo, surgiu num contexto de um povo nômade no meio do deserto. Ela tem uma razão sanitária: como eles não tinham água para tomar banho, o corte do prepúcio evitava certas doenças que poderiam ocorrer no pênis (que acontecem ainda em muitos jovens no interior da caatinga nordestina) devido à falta de higiene. Hoje em dia, a prática é mantida por pura tradição religiosa.

    Quanto à polêmica dos índios, eu concordo plenamente com o Rodrigo Urubatan e com o Júlio C. E acrescento: nossa sociedade é bastante tolerante com certas práticas que para outras sociedades seria absurda. Para um índio nativo, a forma como extraímos madeira de uma floresta é desrespeitosa. Comemos bacon, algo completamente reprovável no judaísmo. Comemos hambúrguer, coisa que um indiano repudiaria (na Índia as vacas são sagradas). Nossa monogamia é esquisita para uma cultura muçulmana. E por aí vai.

    Ruas, você costuma mandar muito bem, mas suas últimas duas tiras foram excepcionais. Parabéns.

  • Rafael Science :
    Cortar o pinto de recém nascidos não é relativo, só é certo para uma sociedade cega e atrasada. Jew gonna hates…

    Nossa Rafel, você falou merda heim meu amigo… eu não sou Judeu nem nada, mas “CORTAR O PINTO”??? Quer dizer que se você vai ao médico operar a fimose eles cortam seu pinto fora?
    O duro é falar da cultura dos outros sem conhecer porra nenhuma…

  • Não precisa nem ser de outra cultura!! É só uma pessoa qualquer aparecer com outra opinião…

  • Acompanho todas as tirinhas desde o começo e essa é uma das melhores até agora. Parabéns!

  • O nível das tirinhas tem aumentado nos últimos dias! Muito legal!

  • Pingback: Como estar absolutamente certo? | Mugango

  • Rafael Science :Cortar o pinto de recém nascidos não é relativo, só é certo para uma sociedade cega e atrasada. Jew gonna hates…

    vc tb está sendo cego e atrasado…
    circuncisão é muito diferente de cortar o “pinto”..
    está sendo cego e atrasado tb por não conseguir enxergar o relativismo..
    a ídeia do certo e errado é completamente cultural..e normalmente oriunda da cultura religiosa predominante do local.

  • Essa tirinha do Ruas é bem inteligente e tem um profundo significado social, cultural e filosófico. Nós nos escandalizamos ao ver chineses se alimentando de cães mas esquecemos que essa indignação que sentimos é a mesma que sentem a maioria dos indianos ao nos ver enchendo a pança num rodízio com a carne de suas vacas sagradas. Essa é apenas uma das muitas diferenças culturais entre os povos que escapa da esfera das desavenças por motivo religioso que é capaz de suscitar ódio e desavenças. Mas eu advogo que é possivel existir certo e errado aplicável à toda a humanidade sim e os direitos humanos, direitos da mulher e da criança criados pela ONU são um exemplo disso. É uma pena que eles não saiam do papel assim como quase tudo que a ONU faz. Infelizmente esses direitos humanos, da mulher e da criança não são colocados em prática por respeito às religiões e suas atrocidades e por interesses econômicos e geopolíticos. Já na esfera cultural eu advogo que certo é o povo mais racional, mais educado, mais desenvolvido cientificamente, com a sociedade mais pacífica e mais desenvolvido em termos de IDH, afinal de contas é nossa racionalidade e civilidade que nos torna humanos. Da questão do consumo de carne eu diria que os indianos vegans estão errados ao afirmar que é errado matar e comer vacas e outros animais pois nossos corpos precisam de vitamina B12 e foi graças à adoção de uma dieta onívora e ao consumo de carne que nossos antepassados hominideos evoluiram e aumentaram sua massa encefálica até o homo sapiens e graças à caça que nossos antepassados sobreviveram à ultima era do gelo. Sem falar que o veganismo é uma grande bobagem irracional de fundo religioso e uma ilusão, e as sociedades modernas não sobrevivem sem se utilizar do gado como a figura mostra: http://www.imagebam.com/image/fa7261206513984

    Por outro lado eu diria que chineses estão errados ao usar cães e golfinhos como alimento, mas não porque eu tenha empatia por esses animais e os ache bonitinhos pois isso seria irracional e hipócrita mas porque a ciência nos mostra que cães e golfinhos estão bem próximos do ser humano em intelecto e inteligência emocional (golfinhos só perdem pra humanos e chimpanzés em se tratando de QI). E matar seres inteligentes pra come-los só porque somos mais fortes que eles é errado e justificaria que alienigenas mais inteligentes que nós chegassem aqui e nos comessem no churrasquinho.

  • Legal, mas me tirem uma dúvida? Pesquisas recentes confirmam a versão dos colonizadores espanhóis, que diziam que os Maias tinham em sua cultura o hábito de fazer grandes sacrifícios humanos, arrancando o coração de inúmeras pessoas ainda vivas e oferecendo aos seus “Deuses”.

    Se vocês vissem esta cena ao vivo, como os espanhóis viram, o que vocês fariam?

    opção a) Fariam como os espanhóis? Informariam o acontecido a Igreja ou a outro grupo cultural predominante e pediriam uma aval de sua cultura pra dizimar essas tribos?
    opção b) Aceitariam que é admissível a completa relativização cultural, e dormiriam tranquilos com os gritos de agonia das vítimas?

  • Cara, você mandou muito bem nessa tirinha!
    Fico muito feliz de poder ver que ainda existem pessoas que conseguem discutir sobre essas imagens de uma forma inteligente. Imagino como você deve se sentir sendo este gatilho.
    É disso que precisamos, reviver o que há de melhor nas pessoas.. Incentivar. Não aguento mais tanta besteira que estamos vendo por aí em redes sociais, sites de notícias.. Não há, repito, não há, uma notícia sequer no site da Globo.com que não tenha um comentário ridículo ou cheio de erros de escrita, ou pior: com fanatismo religioso… Um grande abraço!

  • Pingback: Certo e errado? « Felipe Gilli

  • Relativo, que nada,kkkkkkkkkk!!!
    Isso sim é que dá quando a relatividade predomina nos temas, no final é uma intolerância só.

  • E no final para complementar, acabamos nos matando entre si, já que a ética e a moralidade deixa de ser relevante, afinal não existe a ética no relativismo. Essa é a derrota deles, o relativismo perde diante da idiossincrasia.

  • Brilhante !!! Viva a Filosofia uhuw !! ^^

  • @Paulo
    Cara, massacrar toda uma população alegando que ele sacrficavam vidas humanas não me parece algo razoável em nenhum cenário.
    Se eu estivesse naquela época, certamente teria outra cultura e talvez tivesse participado daquele extermínio, o sofreria aquele extermínio dependendo do meu azar.
    Mas com a minha cabeça da cultura da nossa época, buscaria o diálogo e tentaria desestimular essa prática, sabendo que tal fato não justificaria eu destruir uma civilização baseado na minha crença de que a vida humana é sagrada (até por que é um grande paradoxo agir dessa maneira).

  • @Paulo
    A bem da verdade os conquistadores deviam estar muito mais estimulados em pilhar do que acabar com os sacrifícios humanos. Entender isso como uma maldade daquele povo só coloborou para desumanizar ideologicamente os Maias, legitimando a matanças aos próprios colonizadores e as instituições como a igreja e a Coroa Espanhola. Não que aqueles não concordassem com o saque mas talvez discordassem dos termos deste.

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